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Mulher é presa após se passar por tenente da PM para aplicar golpes nas redes sociais

Policial
quinta, 24 de julho de 2025

Uma mulher foi presa em flagrante na noite de segunda-feira (22), em uma lanchonete no bairro Milionários, em Belo Horizonte, após se passar por oficial da Polícia Militar (PM) para aplicar golpes e obter vantagens financeiras. A prisão ocorreu após investigação da inteligência da PM. Segundo o boletim de ocorrência, Luiza Cristina de Assis Oliveira, de 23 anos, utilizava redes sociais como Instagram, Threads e LinkedIn para se apresentar como "1º Tenente PMMG" e "Chefe do Núcleo de Justiça e Disciplina (NJD)". A reportagem tenta contato com a defesa da suspeita.

A falsa identidade era usada para conquistar credibilidade e atrair vítimas, como o proprietário da lanchonete onde foi abordada, com quem a suspeita negociava uma sociedade. Durante a abordagem, Luiza afirmou que faria um investimento financeiro na lanchonete por meio de um consórcio de uma instituição financeira, mas os documentos do tal consórcio foram apresentados e identificados como falsos.

Documentos falsos Ela também alegava ser filha de um coronel da PM e dizia ter um irmão que ocupava o cargo de promotor de Justiça. Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, a suspeita também se passava por advogada e usava o número da OAB-MG de um outro advogado registrado. A Ordem dos Advogados informou que não há registro de advogada com esse nome na seccional mineira. Além disso, a mulher usava imagens de crianças em suas redes sociais, afirmando serem seus filhos.

A polícia confirmou que as fotos pertenciam a outras pessoas e eram utilizadas sem autorização. Os pais das crianças foram localizados e negaram qualquer vínculo com Luíza.

Na residência da suspeita, foram encontrados documentos falsificados, crachás da PMMG, cartões bancários em nomes diversos e uma réplica de arma de fogo. Luíza confessou ter criado identidades fictícias para tentar receber benefícios do governo e admitiu ter forjado documentos como alvarás, cartas da Previdência Social e procurações com uso indevido de número da OAB.

Ela foi presa em flagrante e encaminhada à delegacia. A Polícia Militar informou que os crimes configuram estelionato, falsidade ideológica, usurpação de função pública e furto. A reportagem procurou a Polícia Civil e aguarda retorno da instituição.


TEXTO: power mix
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